Paolo de Renzio é o mais novo pesquisador e professor adjunto sênior da FGV EBAPE. O docente é doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Oxford, mestre em Desenvolvimento Internacional pela London School of Economics, e bacharel em Economia pela Universidade Bocconi em Milão (Itália). Além de atuar na docência da FGV EBAPE, é professor visitante na LSE e consultor do Banco Mundial em questões de finanças públicas.
Apaixonado pela cidade do Rio de Janeiro, Paolo veio pela primeira vez ao Brasil, na época da faculdade, para um intercâmbio na FGV. “Muito da cultura do Brasil me encantava na época, como a música de João Gilberto e os livros de Jorge Amado. Mas a vinda definitiva à cidade aconteceu muito tempo depois, e deve-se a minha esposa, que é carioca”, declara.
Além de lecionar nas disciplinas Boa Governança e Transparência Pública do Mestrado Profissional em Administração Pública e Green Finance do Master in Management, o professor Paolo de Renzio está desenhando uma nova disciplina que discuta temas que permeiam as finanças públicas e políticas fiscais em debates públicos no Brasil e no mundo. Isso inclui como enfrentar as mudanças climáticas e como promover equidade e inovação através do uso de recursos públicos, dentre outros.
Ao falar sobre pesquisas nas suas áreas de estudo, o professor destaca a importância de estabelecer uma ligação clara entre a pesquisa e o mundo real, ou seja, pensar pesquisas e fazer perguntas que sejam relevantes para responder aos problemas reais das sociedades em que vivemos. E, ao mesmo tempo, não sacrificar o rigor acadêmico para chegar a respostas que não só ajudem na prática das políticas públicas como também contribuam para melhorar o conhecimento científico coletivo.
Perguntado sobre a vinda para integrar o quadro de pesquisadores da FGV EBAPE, o professor declara que “vir para a FGV EBAPE foi perfeito para meus interesses como pesquisador em políticas públicas. Além disso, a Escola fica no Rio de Janeiro! Gosto de praia, cachoeira, trilha, rodas de samba e choro. Acho um privilégio morar numa cidade com tantos atrativos naturais e culturais.”