O senso comum sugere que o partidarismo tem pouco impacto no comportamento e preferências dos eleitores no Brasil, mas o livro “Partisans, Antipartisans, and Nonpartisans: Voting Behavior in Brazil”, de autoria do professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE), Cesar Zucco, e de David J. Samuels (University of Minessota – EUA) examina quase três décadas de dados para questionar esta interpretação.
A obra, publicada pela Cambridge University Press, será lançada no próximo dia 14 de agosto, às 19h, na Blooks Livraria (Praia de Botafogo 316. Botafogo, Rio de Janeiro/RJ, estacionamento no Novotel na Praia de Botafogo 300), com um debate mediado por Débora Thomé e Fernando Dantas.
O livro mostra que, desde a redemocratização do Brasil, na década de 1980, mais da metade dos eleitores brasileiros apresenta alguma afinidade ou antipatia a favor ou contra um determinado partido político, que essa realidade tem consequências para o voto, avaliação de governos e até mesmo formação de preferências do eleitorado.
O estudo mostra, também, que comportamento dos eleitores no Brasil tem sido amplamente estruturado em torno do sentimento a favor ou contra o Partido dos Trabalhadores (PT), e examina como a sigla foi a única que conseguiu cultivar com sucesso o partidarismo em um ambiente onde as regras eleitorais dificultam o surgimento de partidos fortes.
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