EBAPE realizou hoje (10/10) na sede da Fundação Getulio Vargas - FGV - o 1º Encontro “Pensando o Desenvolvimento do Brasil - Desafios e Perspectivas para a Educação Básica”, evento em que especialistas e estudiosos em educação discutiram os rumos e a importância da Educação para o desenvolvimento do país. O evento contou com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, da secretária de Educação Municipal do Rio de Janeiro, Claudia Costin, do vice-presidente da FGV, Sergio Quintella, do pró-reitor de ensino, pesquisa e pós-graduação da FGV, prof. Antonio Freitas, do vice-diretor da EBAPE, prof. Alvaro Cyrino e o do coordenador do curso de Graduação da EBAPE, prof. Henrique Heidtmann Neto. O evento, que foi aberto ao público e transmitido ao vivo pelo FGV Online, reuniu centenas de alunos da Graduação, professores e colaboradores da FGV.
No início de sua fala, o ministro Fernando Haddad mencionou a importância e a lisura dos estudos realizados pela FGV. “Agradeço não apenas pela FGV ser uma das melhores instituições de ensino do país, mas principalmente por pensar o futuro do Brasil e os grandes temas nacionais de maneira supra-partidária”, disse, agradecendo o convite da Fundação.
Claudia Costin e Fernando Haddad ressaltaram que ainda há muito a ser feito pela educação no país, mas que indicadores recentes apontam um progresso considerável. “Todos os relatórios internacionais da última década, como os do Banco Mundial e da Unesco, citam o Brasil em destaque”, afirmou o ministro. Segundo ele, o Brasil está adotando uma visão da Educação como política pública de Estado baseada no consenso e tentando vencer heranças históricas que prejudicaram seu pleno desenvolvimento no país. Fernando Haddad citou como fatores históricos principais a escravidão, o fato do Brasil ter sido o último país a proclamar a República e a condenação da Igreja ao laicismo da escola pública. No entanto, apesar das medidas implementadas e dos números favoráveis, Haddad reconhece que este progresso é menos perceptível dentro do país que no resto do mundo. “Aqui nós sentimos a urgência do que falta”, desabafou .
No encontro, Haddad ainda falou sobre o Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, e que a meta para a reformulação total do Ensino Médio é 2012. De acordo com o ministro, o modelo do ENEM é baseado em países onde os indicadores de educação são excelentes, tais como os Estados Unidos, a Inglaterra e a Coréia, e que problemas operacionais na realização dos exames nestas localidades também são bastante comuns. “Exames como o ENEM são realizados em escala monumental”, explica.
Nas palavras do prof. Henrique Heidtmann Neto, o encontro foi muito importante para o crescimento profissional dos alunos. “Expor nossos estudantes da graduação em administração a questões como a que discutiremos durante todos os encontros da série “Pensando o Desenvolvimento do Brasil” corrobora a missão de nossa Escola, que tem em sua essência formar líderes que contribuam para o desenvolvimento do Brasil”, acredita.
Novos encontros da série “Pensando o Desenvolvimento do Brasil” estão programados para este ano e para 2012.
Da esquerda para a direita: Alvaro Cyrino, Claudia Costin,
Sergio Quintella, Fernando Haddad, Antonio Freitas e Henrique Neto
Público que lotou o auditório do 12º andar da FGV