Doutorado Profissional em Administração Publica (DAP)

Este é um curso avançado para lideranças políticas no setor público. Aprofunda temas clássicos e aborda temas emergentes de administração publica e de governança. Destaca-se a relação da APG com os sistemas políticos; a associação da qualidade burocrática com resultados de desenvolvimento econômico e social e o combate à corrupção; os riscos emergentes do populismo e o desmantelamento institucional. Foca em temas emergentes como a burocracia representativa, recursos intangíveis, e ideologia política e seus papeis no desempenho das organizações publicas. Ao fim da disciplina, o aluno egresso terá analisado e discutido diferentes abordagens teóricas que tratem das organizações públicas, suas redes de colaboração e competição e seus resultados no desempenho de políticas publicas.

Este curso explora os principais temas do campo de Comportamento Organizacional, com especial ênfase nas implicações para a liderança no setor público. O objetivo é proporcionar aos participantes uma compreensão sólida dos conceitos centrais da área, estimular a reflexão crítica sobre a aplicabilidade das teorias e evidências empíricas no contexto da gestão pública, e promover o desenvolvimento de ideias inovadoras que possam ser aplicadas ao aprimoramento das práticas organizacionais. Os temas incluem atitudes no trabalho, motivação, tomada de decisão, dinâmicas de grupo, cultura organizacional, e liderança. O curso combina leitura crítica de revisões e artigos empíricos, discussões em grupo, estudos de caso aplicados à administração pública e atividades práticas que favorecem a análise de problemas reais enfrentados por gestores públicos. Ao final, espera-se que os participantes estejam aptos a interpretar fenômenos organizacionais complexos, liderar de forma mais consciente e eficaz, e contribuir para o fortalecimento institucional do setor público.

Este curso explora o contexto dinâmico das políticas públicas, em que existem complexidades, crises, incertezas, riscos, conflitos, fronteiras, incertezas e
desafios comunicativos. Controvérsias ambientais, desigualdade, dentro e entre países, e dinâmicas populacionais em mudança tipificam esses desafios. Os alunos exploram como os processos políticos, em tais contextos, estão longe de ser regularizados ou sistemáticos. Quando os processos econômicos, políticos, administrativos e comunicativos conhecidos estão sob extrema pressão ou entram em colapso total, os formuladores de políticas lidam com o que a literatura denomina “problemas perversos”, para os quais não há soluções políticas claras e poucos exemplos de sucesso político sobre o qual recorrer. Ao fim da disciplina, o aluno egresso terá analisado e discutido circunstâncias dinâmicas e explorado as respostas dos governos, atores políticos e sistemas políticos.

Este curso examina como a psicologia explica o fenômeno político. Por exemplo, o que faz com que os indivíduos tomem decisões e atitudes? Ou, por que os indivíduos se identificam com determinados grupos e não com outros? Responder a esse tipo de pergunta nos permitirá explicar fenômenos como o papel da mídia na política, por que as pessoas se identificam com os partidos e com quem ganha as eleições presidenciais. Ao fim da disciplina, o aluno egresso terá desenvolvido pesquisa em psicologia política que valida ou amplia os achados investigados em sala de aula.

O contexto do desenvolvimento: a ruptura do tradicionalismo administrativo e a inserção do inusitado. As grandes correntes de pensamento: desenvolvimento institucional e eficiência administrativa como causas ou consequências do desenvolvimento. Globalização e a nova governança pública: estágios do desenvolvimento: as possibilidades, os limites e a transferabilidade do saber administrativo. Desenvolvimento de novas competências e habilidades: temas e instrumentos administrativos na diversidade e na interculturalidade

A disciplina visa capacitar os alunos no uso de metodologias rigorosas de avaliação causal, essenciais para a formulação de políticas públicas baseadas em evidências empíricas sólidas. O foco principal é garantir que os estudantes dominem as melhores práticas para avaliar o impacto de programas e intervenções, compreendendo as hipóteses necessárias para realizar inferências causais robustas. Ao longo do curso, serão explorados conceitos fundamentais de causalidade e contrafactual, com especial atenção à distinção entre validade interna e externa, fornecendo aos alunos as ferramentas necessárias para avaliar a robustez e a generalização de seus resultados. O curso começa com uma introdução geral sobre avaliação e causalidade, seguida por conceitos básicos de econometria e regressão. Em seguida, aborda as principais metodologias de inferência causal, começando pelo padrão-ouro da inferência causal, a aleatorização. São também discutidos métodos quase-experimentais como variáveis instrumentais, diferença em diferenças, efeitos fixos, regressão descontínua e pareamento. Para cada metodologia, os alunos analisarão as hipóteses subjacentes e a adequação de seu uso. Após a introdução de cada método, será discutido um artigo acadêmico relevante que o aplica, com listas de exercícios semanais baseadas nesses artigos. Esses exercícios incentivam a análise crítica das metodologias empregadas, exigindo que os alunos identifiquem a pergunta de pesquisa, os grupos de tratamento e controle, o efeito estimado e as hipóteses de causalidade, avaliando sua plausibilidade e os potenciais vieses resultantes de violações. Os alunos também são desafiados a sugerir melhorias na estimação causal, promovendo uma reflexão prática sobre o rigor metodológico. Além disso, os alunos são estimulados a refletir sobre a motivação das pesquisas analisadas e sua relevância para políticas públicas. Os artigos selecionados abrangem diversas áreas de políticas públicas, com ênfase em estudos da área de educação. A disciplina adota um formato dinâmico de aula, em que as listas de exercícios servem como base para debates em sala. Assim, busca-se preparar os alunos para ler criticamente evidências empíricas, identificar lacunas metodológicas e selecionar, de forma mais adequada, as metodologias para o desenvolvimento de estudos quantitativos e causais.

Qualquer avaliação holística de políticas no setor público ou privado exigirá abordagens qualitativas. Este curso foca em duas abordagens para a avaliação qualitativa de políticas públicas. Primeiramente, fornecemos aos estudantes as ferramentas metodológicas para desenvolver e avaliar índices qualitativos (normativos) de políticas. A maioria dos índices de políticas (policy indexes) – aqueles que avaliam políticas públicas ou governança – são desenvolvidas de forma normativa, avaliando o grau de aderência das políticas a princípios fundamentais e a padrões internacionais ou nacionais. No entanto, os índices costumam apresentar fragilidades críticas que comprometem sua validade e confiabilidade. Analisamos como bons índices de políticas são desenvolvidos, suas principais fraquezas e estratégias para superá-las. A segunda abordagem qualitativa para a avaliação de políticas consiste na realização de avaliações detalhadas das políticas e das experiências dos usuários, a fim de formular melhores políticas (ex ante) e avaliar sua eficácia (ex post). Essa abordagem faz uso de diversas ferramentas, como entrevistas, questionários, análises textual, grupos focais e análises comparativas de políticas em diferentes jurisdições. Juntas, essas abordagens qualitativas oferecem aos estudantes ferramentas robustas para avançar em trabalhos acadêmicos ou na formulação de políticas públicas.

O objetivo desta disciplina é entender “boa governança” no setor público tanto em sua dimensão teórica quanto empírica. Há dois módulos no curso. O primeiro trata de transparência e accountability sob uma perspectiva comparada, e o segundo analisa corrupção principalmente do ponto de vista brasileiro. Os módulos se unem na preocupação em identificar boas e más práticas, principalmente no Poder Executivo, e no objetivo de entender o que é “boa governança”, como mensurá-la e como alcançá-la.

Diferenças entre as políticas contábeis atualmente requeridas no Brasil e as políticas contábeis que os entes públicos brasileiros estavam acostumados e preparados a adotar. O processo brasileiro de convergência das normas locais às IPSASs e a implantação das IPSASs conduzido pelos diversos entes federativos do Brasil. Os requerimentos contábeis da Lei 4.320/64. Requerimentos contábeis das IPSASs (originais). Aspectos “avançados” das IPSASs (originais). Requerimentos contábeis da STN. Outros aspectos legais que podem influenciar escolha de políticas contábeis. Relação custo-benefício da informação contábil. Uso da informação contábil como orientador e legitimador de políticas públicas.

A disciplina aborda as diferentes perspectivas normativas acerca da pobreza e desigualdade, aspectos políticos da distribuição de renda, o debate sobre a causas da pobreza e suas implicações para o desenho de políticas públicas para combatê-la. Em paralelo a estes pontos substantivos, a disciplina introduz também noções de avaliação de impacto por meio de intervenções aleatorizadas controladas e abordagens quase-experimentais. Espera-se que os alunos desenvolvam um entendimento básico acercado debate atual sobre políticas de redução de pobreza, entendam as limitações das diferentes abordagens, e despertem o interesse pela ideia de avaliação de impacto de políticas públicas. A primeiras aulas serão mais conceituais, mas a maior parte do curso examina material eminentemente empírico.

A história da América Latina é marcada pela alternância entre períodos de exuberância e crise econômica, que afetam e são também afetados por decisões políticas domésticas. A disciplina explora a interação entre fatores políticos e econômicos, tanto nacionais quanto internacionais, com o objetivo de examinar a trajetória do desenvolvimento latino-americano, utilizando literatura teórica relevante e estudos de caso para analisar as origens e o impacto dos modelos de desenvolvimento adotados na região, assim como para explicar os padrões de variação temporal e intra-regional. Estudo do funcionamento das democracias latino-americanas entre o final da segunda guerra mundial até a sucessão de golpes militares ocorridos em quase toda a região. O foco será nas relações entre performance econômica e regime de governo.

A evolução e relevância do estudo da administração. Educação, ensino e aprendizagem no ambiente contemporâneo. Educação no contexto brasileiro. O Ensino Superior: inovações didático-pedagógicas. A função docente: natureza e construção do conhecimento. Planejando e simulando a função docente. Técnicas de ensino-aprendizagem.

Novas tecnologias, novas possibilidades, novos comportamentos, novos modelos de negócios, novas necessidades, novos desafios. Instrumentos conceituais e analíticos: compreendendo a ciência da complexidade e implicações na gestão; utilizando o conceito de bem público como referência de efetividade no setor público; busca de soluções inovadoras com criatividade; atendendo stakeholders com efetividade; o processo de inovação e o papel do governo. Sustentabilidade: a busca do equilíbrio entre força e fraqueza; cooperação e competição; diversidade e padronização; preservação e destruição; indústria e comunidade; e inclusão e separação.

As diferentes naturezas das organizações públicas e sem fins lucrativos. As múltiplas estruturas organizacionais: definição, complexidade, formalização, tamanho. Novas formas organizacionais. Reflexos da estrutura na vida e arranjos organizacionais. Processos organizacionais: desenho e redesenho dos fluxos de informações.

A disciplina tem por objetivo habilitar os participantes para a avaliação crítica dos problemas éticos e culturais com que possam se defrontar ao longo da vida profissional e a formulação de hipóteses de trabalho e de sistemas de aferição essenciais para o exercício da função gerencial nos campos da ética e da cultura organizacional. Os temas abordados em sala são: campo dos valores: campo conceitual, mapeamento conceitual, protótipos e arquétipos; campo da ética: filiação ética, utilitarismo ético, a ética do dever, relativismo ético, pluralismo ético, ética e responsabilidade; campo da cultura, campo habitus e discurso, os atores e o sistema, cultura técnica, contexto e tendências.

A disciplina tem como objetivo apresentar conceitos de finanças públicas para compreender o papel setor público na economia e seus desdobramentos em políticas públicas. Buscaremos, porém, trazer o debate teórico para uma perspectiva contemporânea, contextualizando com a conjuntura econômica brasileira e a atuação do Estado.

Identificar e discutir referências conceituais e práticas que definem e caracterizam processos de gestão e controle social na Administração Pública. Teses sobre a estrutura gerencial do setor público brasileiro. Elementos históricos que promoveram o surgimento do (s) significado (s) de gestão social. Fundamentos teóricos da gestão social. Cidadania deliberativa como pressuposto da gestão e controle social. Controle social. Estado, sociedade civil e mercado como ambientes operacionais em gestão e controle social. Arranjos institucionais e práticas de cidadania deliberativa. Coordenação interinstitucional como instrumento sincrônico em gestão social. Planejamento participativo como instrumento dialógico das ações em gestão social. Pesquisa-ação como método de estudo em gestão social. Experiências em gestão social.

Gestão estratégica de pessoas nas organizações públicas, privadas e sem fins lucrativos. A operacionalização de objetivos estratégicos. Discutir as relações entre trabalho e emprego; os subsistemas de RH, a gestão de carreira no serviço público, bem como a aplicação dos estudos sobre motivação e liderança, nas organizações públicas e sem fins lucrativas. Aprendizagem corporativa. Motivação. Aspectos conceituais e teorias motivacionais. Liderança como essência da gestão. Liderança e intra-empreendedorismo. Competências e desenvolvimento de liderança. Formação e desenvolvimento de equipes

Mudanças de paradigmas na gestão pública: nova gestão pública (new public management – NPM), novo serviço público (new public service – NPS) e nova governança pública (new public governance – NPG). Gestão estratégica no setor público. Gestão do desempenho no setor público. Discricionariedade, Integridade e Ética no setor público. Marketing de serviços públicos. Novas técnicas de gestão no setor público: gestão da inovação, gestão de qualidade total, gestão do conhecimento e gestão da diversidade.

Governança contemporânea e redes de governança: definições, tipos, formas, características distintas, dinâmica. Modelagem de redes de governança: iniciação, implementação, consolidação, monitoramento e avaliação. Gestão de redes interorganizacionais: estratégia, estrutura, processos, pessoas, tecnologias, financiamento, gestão da interação (animação), M&A, comunicação. Gestão de parcerias: papéis, modelos, instrumentos, posturas e requisitos.

Diferenciando gestão e governança. A visão histórica da firma e o surgimento das organizações contemporâneas. Propriedade, gestão e controle. Mercado, organizações e estruturas hierárquicas. Contratualização e os problemas de agência. Origem dos problemas de governança das organizações. Estruturas de governança. Características da governança das organizações públicas. O desenho do Estado e as estruturas de governança. Questões de governança nas organizações estatais brasileiras. O papel dos conselhos. O terceiro setor no Brasil. Governança em organizações do terceiro setor. O problema da participação e representatividade na governança. Desenvolvendo sistemas e diretrizes de governança. Sistemas de controle externo e interno. Modelos teóricos associados à governança.

Governança contemporânea e gestão para resultados. Abordagens correntes de gestão para resultados. A construção da estratégia: cenarização e análise ambiental; stakeholders; definição de propósito, resultados e iniciativas; indicadores de desempenho. A execução da estratégia: desdobramentos; contratualização, alinhamentos da estrutura, processos, pessoas, tecnologia, orçamento. O monitoramento e avaliação da estratégia: sistemática de M&A, disseminação e apropriação, aprendizado, transparência, responsabilização.

Aprendizagem corporativa. Motivação. Aspectos conceituais e teorias motivacionais. Liderança como essência da gestão. Liderança e intra-empreendedorismo. Competências e desenvolvimento de liderança. Formação e desenvolvimento de equipes. Aprendizagem corporativa. Motivação. Aspectos conceituais e teorias motivacionais. Liderança como essência da gestão. Liderança e intra-empreendedorismo. Competências e desenvolvimento de liderança. Formação e desenvolvimento de equipes

Este curso explora como a Inteligência Artificial pode ser (e está sendo) integrada no setor público. Partindo de uma exposição do estado atual da tecnologia (ocasião em que teremos a oportunidade de definir termos como IA, Deep Learning e LLMs), discutiremos exemplos práticos de como o setor público tem utilizado a IA por meio de estudos de caso, as dificuldades práticas enfrentadas na implementação dessa tecnologia e as implicações éticas que surgem com seu uso.

Este curso examina como a inteligência de dados e a análise preditiva estão reformulando a prática judicial moderna. O curso enfatizamos as aplicações, os benefícios e os desafios dessas tecnologias. Em particular, discutiremos aplicações como antecipar a probabilidade de sucesso de um caso, estimar custos legais e até mesmo prevejer o comportamento de juízes com base em decisões anteriores. Além disso, serão discutidos os desafios e as implicações éticas associados à implementação dessas ferramentas no Judiciário. Ao final do curso, os participantes estarão mais bem preparados para integrar esse conhecimento em sua prática profissional, reconhecendo tanto as oportunidades quanto as limitações que a inteligência de dados e a modelagem preditiva oferecem ao sistema judicial.

O curso será dividido em duas partes: uma focada em temas relacionados com administração pública e governança e outra relacionada com o processo de políticas públicas, no contexto brasileiro. O laboratório busca aproximar os participantes com organizações e programas públicos de natureza inovadora. A primeira parte do curso será centrada na apresentação, debate e análise de temas contemporâneos de administração pública e governança, incentivando o estudo de casos reais de inovação, adotados nos três níveis do governo no contexto brasileiro, assim como no contexto internacional. Estratégias de flexibilização de gestão pública, gestão e avaliação por resultados, formas contemporâneas de controle e outras inovações gerenciais e de parcerias público-privadas serão exemplos de temas a serem debatidos. Casos concretos de formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas e programas públicos serão debatidos e analisados na segunda parte do curso. Privilegiar-se-ão as áreas de políticas sociais, inovação tecnológica, finanças públicas, segurança e cidadania, acompanhando a orientação pedagógica do curso.

Os novos parâmetros da orçamentação e as funções de planejamento e controle no setor público. O caráter multifacetado do orçamento; as dimensões econômicas e política das escolhas orçamentárias. O ciclo orçamentário como sequência de decisões tomadas num contexto institucional e organizacional. A busca da inovação e a experiência internacional. O orçamento e a redução do caráter aleatório da gestão organizacional. Qualidade do gasto: os atributos do processo orçamentário e as alavancas para a transformação. Orçamento para ciência, tecnologia e inovação.
 

Como a heterogeneidade da força de trabalho impacta no ambiente e nas relações de trabalho. Políticas de diversidade de gênero, etnias, deficiências e orientações sexuais. Múltiplas identidades e gestão de carreira. Novas configurações das relações de trabalho. Liderança e Desenvolvimento gerencial. Prazer e Sofrimento no Trabalho. Sentidos e significados do trabalho. Prazer e realização no trabalho. Sofrimento no trabalho. Trabalho, Gestão e Subjetividade. Gestão de Pessoas, Relações de Trabalho e Comportamento Organizacional.

Esta disciplina avalia como as organizações estão lidando com as transformações políticas, econômicas, sociais e culturais provocadas pelos avanços tecnológicos rápidos e contínuos dos tempos atuais. Nosso objetivo principal é discutir os impactos para as Organizações de temas como Inteligência Artificial, Blockchain, IoT, Comunicação em Redes, Privacidade e Segurança, entre outros.

Reflexão Estratégica: missão, valores e visões alternativas; Instrumentos de Reformulação Estratégica: diálogo estratégico, análises ambientais e organizacionais, cenários e futuros alternativos, intenções estratégicas, reconhecimento de fatores críticos e redefinição de pistas estratégicas; Reconstrução Organizacional: focos, métodos e condução do processo de inovar. A prática da novidade: desenvolvimento e gestão de ideias novas. Habilidades na gerência da mudança; Análise do Desempenho: agregação de valor (social e econômico), qualidade e inovação no processo de trabalho; indicadores de eficiência, eficácia e efetividade.

Formulação, execução e desempenho da política de defesa, aqui entendida como uma política governamental voltada para a produção da paz em termos aceitáveis e que tem como meio as Forças Armadas. Forças Armadas, sua organização, recursos, qualidade e efetividade: experiência internacional e experiência brasileira. As relações civis-militares e a condução da política de defesa. O aparato institucional e a cultura da segurança nacional. Os determinantes das doutrinas militares. As fontes da inovação militar. A efetividade militar.

Instrumentalizar o aluno com teorias, técnicas e informações que possam subsidiar o processo de formulação e avaliação de políticas públicas sob um novo paradigma demográfico, com baixo ritmo de crescimento populacional. Apresentar e discutir indicadores demográficos que possam subsidiar o processo de formulação e acompanhamento de políticas setoriais. A dinâmica demográfica brasileira. Indicadores Demográficos para as Políticas Públicas. Análise dos Componentes Demográficos em algumas Políticas Setoriais.

O curso irá discutir como utilizar dados para identificar as necessidades e avaliar a efetividade de políticas em diferentes áreas do setor público. O curso será dividido em duas partes. A primeira parte do curso terá enfoque metodológico para discutir as diferentes etapas necessárias para transformar dados em informação e conhecimento, cobrindo a metodologia de avaliação de política. A segunda, consiste na discussão de estudos de caso nas áreas de educação, saúde, segurança e distribuição de renda que exemplificam como a identificação das necessidades, o desenho e a implementação de uma política podem ser guiados pelo uso da informação e como isso nos permite avaliar sua efetividade.

Entende-se que instituições são sistemas intertemporais de regras e procedimentos formais ou informais que restringem comportamentos oportunistas ou incentivam ações cooperativas de atores políticos e econômicos. Dessa forma, instituições cumprem a função de ‘regras do jogo’ nas sociedades. Elas reduzem as incertezas ao proporcionar previsibilidade e propiciar estabilidade nas inter-relações sociais e no processo de formulação de políticas. O processo mediante o qual as políticas são discutidas, aprovadas e executadas, tem um impacto significativo na qualidade das políticas públicas, sobretudo na capacidade dos atores políticos em proporcionar um ambiente estável, modificá-las quando necessário, executá-las e torná-las efetivas. Os processos de formulação e implementação de políticas são muito complexos, devido à multiplicidade de atores que deles participam, com diferentes graus de poder, horizontes temporais e incentivos distintos, à variedade de cenários em que atuam, e à grande diversidade das regras que influenciam seus comportamentos.

Do Estado Burocrático à Nova Governança Pública: reformas e transformações. Democracia participativa e relações contratuais. Parcerias com o setor privado: Parcerias Público Privadas & Concessões. O modelo de agência reguladora independente. Parcerias com o terceiro setor. Organizações Sociais e OCSCIPS. Análise de experiências setoriais e estudos de casos. Gestão de crises no setor público. As redes como instrumentos de gestão de crises complexas.

Os primeiros trabalhos que demarcam o espaço da administração pública como um campo distinto de conhecimento lançam, simultaneamente, o debate acerca da sua legitimidade. Trata-se, de fato, de um espaço diferenciado de outras disciplinas que contribuem para a análise das relações complexas Estado-Governo-Sociedade, tais como ciência política, sociologia e administração privada? Esta disciplina busca desenvolver uma compreensão crítica da trajetória de Administração Pública como um espaço distinto teórico e prático, destacando, ao lado dos principais marcos e debates teóricos, seu impacto nas reformas do setor público nas últimas décadas.